Consumidores assustados com a elevação dos preços buscam alternativa para não deixar as crianças sem o presente no dia 12 de outubro
Com preços mais altos, ficou mais difícil adquirir o presente para os pequenos, no Dia das Crianças. Uma alternativa, conforme mostra pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais, tem sido rachar o custeio do presente. De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores pretendem pagar todos os presentes sozinhos, enquanto 20% pretendem dividir o valor com outra(s) pessoa(s).
“A pesquisa mostra que em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$241,60 na compra (com aumento de R$ 42 em relação a 2021). Também nos chamou a atenção o crescimento do PIX como opção para compra dos itens. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), PIX (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações”, acrescenta o presidente da Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.
Os principais motivos para dividir a compra dos presentes são: reduzir os gastos (46%), o aumento dos preços dos presentes (28%) e o fato de estar com o orçamento apertado (26%).
O estudo mostra que 62% pretendem dividir o pagamento das compras com o cônjuge, 21% com o pai/mãe da criança e 20% com outros familiares.
