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Vendas do comércio recuam na comparação mensal, mas seguem avançando no acumulado do ano

Panorama do Comércio, desenvolvido pela Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul mostra que aproximadamente 7,5 mil vagas formais de trabalho foram criadas no estado em julho de 2022

Panorama do Comércio, desenvolvido pela Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul mostra que aproximadamente 7,5 mil vagas formais de trabalho foram criadas no estado em julho de 2022

Depois de apresentar resultados positivos nos primeiros meses do ano, as vendas do comércio varejista recuaram na comparação mensal pela segunda vez consecutiva. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontaram um recuo de 2,2% entre julho de 2022 e o mês imediatamente anterior. Apesar da queda mensal, o desempenho do setor continua positivo quando se considera o acumulado de janeiro a julho de 2022: nessa base de comparação, o avanço foi de 7,3%, muito acima do observado na média nacional (0,4%). Os dados mostram ainda que, no estado, o volume de vendas segue acima do registrado nos meses anteriores ao início da pandemia.

“O desempenho mais tímido das vendas observado no Rio Grande do Sul e no país como um todo reflete um momento de inflação ainda elevada e de subida das taxas de juros. Nos últimos dois meses, houve, de fato, uma queda dos preços na comparação mensal, de acordo com o IBGE. No entanto, analisando os últimos 12 meses, o índice de preços apurado no estado ainda registra um avanço de 7,0%, considerado elevado”, afirma o presidente da Federação Varejista do Estado do RS, Ivonei Pioner.

Saldo de crédito avança 5,7% em junho no RS: empresas captam menor fatia dos recursos

O volume de empréstimos e financiamentos obtidos através do Sistema Financeiro Nacional segue crescendo no Rio Grande do Sul. Dados do Banco Central do Brasil mostram que o saldo dessas operações, tanto para as pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, registrou crescimento próximo de 5,7% em junho de 2022, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os números divulgados pelo BC mostram ainda que, no estado, cerca de 63% do saldo de crédito está nas mãos de pessoas físicas, enquanto 37% está nas mãos de pessoas jurídicas. Em valores absolutos, as operações de crédito no estado totalizam um saldo de R$ 332,6 bilhões. O crédito é um instrumento importante que permite a antecipação de consumo por parte das famílias e a realização de nvestimentos por parte das empresas, alavancando desempenho econômico.

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