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Panorama do Comércio no Rio Grande do Sul aponta para uma moderação no ritmo de crescimento das vendas do comércio gaúcho

Análise mensal do cenário econômico do varejo no estado é feita pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul

O comércio varejista, segmento que faz parte do varejo ampliado, registrou avanço de 4,3% no acumulado de 12 meses, mas apresentou uma queda de 1,6% na comparação entre junho e abril. É importante ressaltar que o comércio varejista desconsidera as atividades de vendas de automóveis, motocicletas, peças automotivas e materiais para construção. A avaliação é destacada no Panorama do Comércio do mês de julho, análise feita pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul.

O presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, salienta que a trajetória da inflação segue desacelerando no acumulado dos 12 meses, favorecendo a possibilidade de redução da taxa básica de juros e, consequentemente, do barateamento dos financiamentos de bens e serviços.

“Os dados do CAGED mostram a criação de mais de 53 mil vagas de emprego no Rio Grande do Sul de janeiro a maio de 2023, das quais aproximadamente 2,4 mil foram criadas pelo comércio. O segundo semestre do ano traz perspectivas de um crescimento maior para o PIB nacional e uma inflação menor do que a prevista no início do ano, fatores que podem influenciar as condições financeiras das famílias e, consequentemente, as vendas do varejo no estado”, afirmou.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo ampliado registrou uma queda de 0,7% em maio, na comparação com o mês anterior. Apesar deste recuo pontual, o segmento ainda apresenta um crescimento de 3,0% no acumulado dos últimos 12 meses. Observa-se que o ano de 2022 iniciou com um volume de vendas baixo, mas que foi crescendo até maio. Já em 2023, o segmento partiu de um volume mais alto e apresentou um recuo até maio, indicando uma moderação no ritmo de crescimento das vendas do comércio.

Análise por setores

O segmento de “Combustíveis e lubrificantes” continua a liderar o crescimento no acumulado de 12 meses, impulsionado pela queda nos preços dos combustíveis. O avanço nos últimos 12 meses até maio de 2023 foi de expressivos 29,1%, superando a média nacional de 21,0%. Em seguida, destaca-se o setor de “Livros, jornais, revistas e papelaria” com um crescimento de 10,8%, lembrando que esta comparação ainda engloba os impactos da pandemia. Outro desempenho notável é do segmento de “Veículos, motocicletas, partes e peças”, com um aumento de 5,7%. Por outro lado, os números revelam um recuo significativo nas vendas de “Materiais para escritório” com -17,5% no acumulado de 12 meses. De forma similar, o segmento de “Móveis e eletrodomésticos” também apresentou retração de -6,7% nesta base de comparação. Por fim, os “Hipermercados e Supermercados” tiveram um crescimento discreto no estado, com 1,7%.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak.

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