Presidente e diretores da entidade contribuem com debate sobre o futuro da produção tabagista no país
A indústria do tabaco desempenha um papel importante na economia de diversas cidades. Além de empregar diretamente muitos trabalhadores nas plantações e nas fábricas, gera um impacto positivo indireto nas comunidades locais. Atenta a essa realidade, a Federação Varejista do Rio Grande do Sul manifestou-se em audiência pública cujo propósito foi definir a posição do Brasil em relação à COP10, que se trata da Convenção-Quadro sobre Controle do Tabaco. Há alguns anos, o Brasil assinou essa convenção em parceria com a Organização Mundial da Saúde. Entretanto, existe uma disputa em andamento, na qual o governo, juntamente com organizações não governamentais e outros atores, trabalham para restringir a produção de tabaco.
“Durante a audiência na Câmara dos Deputados, tivemos a oportunidade de apresentar nosso ponto de vista como representantes do comércio, varejo e prestação de serviços. Onde a produção é intensa, como o caso de algumas regiões do Paraná e Santa Cruz, o impacto se estende indiretamente, uma vez que a atividade gera renda nas propriedades rurais e esse dinheiro acaba circulando no comércio local. Portanto, o comércio varejista sente diretamente o impacto negativo, especialmente quando a safra do tabaco é afetada. Nesse sentido, nossa posição visa a defender os interesses do setor e destacar a complexidade desse cenário econômico”, afirmou o diretor da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ricardo Bartz, que é de Santa Cruz do Sul.
Também participaram do encontro o presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner e os diretores Clarice Strassburger e Jásser Panizzon.
Redação e Coordenação: Marcelo Matusiak
